Mais conhecido pelos "águias de mercado" como uma operação de reversão, trata-se de uma estratégia que tende a ser rentável em momentos que antecedem dias de elevada volatilidade.
Nesta operação o participante do mercado vende uma posição em ações e, simultaneamente, compra o equivalente em contratos de opção, naturalmente, levando em consideração o "delta" deste determinado contrato.
Caso eu tenha falado grego para você ao mencionar o "delta de uma opção", não se assuste. Embora não seja um conceito trivial, este é um conceito chave para a compreensão, não só desta estratégia, mas praticamente qualquer contrato cujo preço deriva de sua relação com o preço de uma determinada ação (contratos derivativos). Se você tem interesse em compreender este mundo, acompanhe o meu trabalho através do myvol.com.br e leia mais ao clicar aqui: https://www.myvol.com.br/l/associe-a-situacao-com-a-atitude-apropriada/
Mas, voltando ao "gamma scalping", vale retomar o assunto pelo fato de estarmos na véspera de um feriado em um período marcado por elevada volatilidade na bolsa brasileira. Os contratos de opção associados as ações de Petrobras, por exemplo, embutem uma volatilidade implícita de 75%; isto é, há uma expectativa embutida nos preços das opções de uma variação de no mínimo 5% no preço do ativo base (PETR4).
E aí você pergunta: mas se já está embutida no preço, qual seria a atratividade de se fazer tal operação neste momento?
Bem, tudo muda diante de um feriado. Os mercados estarão fechados por aqui, mas rolando lá fora. A chance de termos um "gap" de abertura na sexta-feira é grande.
Por isso, se o seu horizonte de investimentos é de curto prazo, considere trazer esta operação para o seu arsenal de operações de mercado.
Neste sábado, dia 2/6, irei promover um encontro em SP onde irei falar sobre operações não-direcionais, estratégias nas quais o "gamma scalping" está inserido. Para se inscrever, basta clicar na imagem abaixo e preencher os seus dados.