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De cair o queixo ("jaw dropping")
Poderia utilizar o título acima para descrever o que está ocorrendo com o preço do Bitcoin (US$87k). O mundo cripto está festa por diversas razões, dentre elas:
1. Expectativa de que o diretor da SEC, Gary Gensler, será demitido no primeiro dia do governo Trump, abrindo caminho para um arcabouço jurídico mais favorável ao Bitcoin e outras criptomoedas.
2. A criação de uma espécie de "reserva estratégica" para os EUA em criptomoedas. Tal reserva começaria com os aproximadamente 15 bilhões de dólares que o país tem de "bitcoins" confiscados. Ao invés de vendê-los, como o governo vem fazendo ao longo dos últimos anos, tal posição seria "encarteirada" assim como ocorre com a posição estratégica do país em ouro.
3. Um plano por parte do governos dos EUA de adquirir até 5% dos Bitcoins existentes ao longo dos próximos 5 anos.
No entanto, escolhi o título acima não para falar do Bitcoin, mas sim do resultado da empresa mais valiosa do mundo que será divulgado no próximo dia 20/11. Naturalmente, estou falando da Nvidia e quem está extremamente otimista com tal resultado é o analista da Wedbush Securities, Dan Ives.
Ives gosta de chamar o fundador da Nvidia -- Jensen Huang -- de o padrinho da inteligência artificial. Na opinião do analista, o mercado irá se surpreender com o volume de GPUs vendidas pela empresa no terceiro trimestre. Assim, diz ele que é uma questão de um curto espaço de tempo para que a empresa -- hoje avaliada em 3,565 tri de dólares -- atinja impensáveis 4 trilhões de dólares de valor de mercado.
Caso ele esteja certo, é possível que S&P 500 se mantenha firme e forte acima dos 6.000 pontos. Com isso, paira a dúvida: quando é que os investidores internacionais "lotados" de ativos norte-americanos terão coragem de re-alocar um outro bilhão de dólares para a compra de ativos brasileiros que -- a esta altura -- estão baratos e abandonados?
O gráfico abaixo ilustra a relação Preço/Lucro projetada (2025) para o índice S&P 500. Como podemos observar através dos círculos em vermelho, o ponto atual é tão insano quanto aqueles observados no auge da bolha do Nasdaq (1999) e na festa dos "meme stocks" em 2001.
Marink Martins
P.S. A fortuna de Elon Musk, se adicionado o valor corrigido do "polêmico" bônus concedido durante o período pré-pandêmico, chega a "incríveis" 430 bilhões de dólares. Sim, é isso mesmo! Quase meio trilhão de dólares! Mais um pouco (+45%) e o patrimônio de Musk irá superar o valor de mercado do Ibovespa. Como diria um famoso músico: alguma coisa está fora da ordem...
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