Se adaptando a onda especulativa
Dizem que um bom gestor de recursos está mais focado em se adaptar as condições do mercado do que necessariamente tentar prever os seus movimentos direcionais.
Dizem que um bom gestor de recursos está mais focado em se adaptar as condições do mercado do que necessariamente tentar prever os seus movimentos direcionais.
Entenda os incentivos e tudo ficará mais claro. Não sei dizer quantas vezes já ouvi esse tipo de conselho. O podcast Freakonomics - um dos meus favoritos - se faz justamente através desta premissa.
Na crise de 2015/16 vivida no Brasil diversas empresas sofreram devido aos seus elevados endividamentos. Dentre elas, a Petrobras e a CSN se destacaram e, por um determinado momento, deixaram os seus credores receosos quanto à possibilidade de um calote.
Hoje é dia de estreia nos EUA. Inicia-se a era Biden com o seguinte pensamento: "Go Big" ou "Go Home"!
Entramos na temporada de divulgação de resultados nos EUA. Para os mais céticos diante da recente valorização nos preços dos ativos, a temporada se apresenta como uma oportunidade de mensuração do impacto da liquidez gerada pelo FED nos balanços das empresas.
No texto de hoje busco te chamar atenção a alguns sinais importantes com potencial de afetar o comportamento dos mercados.
A expressão "gamma squeeze" é uma que vem ocupando um maior espaço na mídia financeira para explicar movimentos exponenciais altistas no mercado de ações.
Compartilho abaixo alguns gráficos ilustrando quão esticados estão os principais índices de ações dos EUA. Começando pela relação Preço/Lucro da carteira MSCI US.
Desde que iniciei uma jornada em busca de detectar algumas tendências globais, o nome da gestora Cathy Wood foi surgindo com uma certa frequência.
A expressão "Pain Trade" refere-se a uma dita tendência do mercado de infligir "dor" a um determinado grupo de investidores - normalmente a aqueles que apostaram contra uma tendência vigente e que, por isso, acumulam prejuízos.
Ontem, em uma entrevista na CNBC com o famoso professor de "valuation" da Universidade de Nova York -- Aswath Damodaran -- o gestor Josh Brown fez a seguinte pergunta:
Na guerra entre os comprados e os vendidos, os otimistas deram um show nos pessimistas e fizeram até gol de letra. Na quinta-feira, os contratos futuros do IBOV fecharam com um expressivo ágio, sinalizando que algo ocorreria. E não é que, ao longo da sexta-feira, os mercados foram surpreendidos com a notícia de uma importante fusão no setor de...
Nos últimos dias um determinado ETF alavancado em 3:1 que investe em ações do índice Russell 2000 se valorizou em 28%. E a semana ainda nem terminou.
Está certo que não é de hoje que venho apresentando este argumento. O que está em curso é justamente o oposto: temos um mercado dominado por momentum, que se aprecia continuamente e se afasta cada vez mais de seus fundamentos.
Aparentemente poucos! Ontem os "comprados" puniram os "vendidos" com um clássico "chicote" nos minutos que antecederam a abertura da bolsa nova iorquina.