Na tabela abaixo temos uma série de dados macroeconômicos associados à economia americana, organizados por décadas. Dentre as colunas, da esquerda para direita, temos: salários, inflação, crescimento do PIB nominal, retornos sobre os imóveis, retornos sobre as ações, retornos sobre os títulos do tesouro de longo prazo, retornos sobre os títulos de...

Vivemos ontem uma espécie de "mini corner" nos "vendidos" em opções de compra da Petrobras PN. Por volta das 11:20 da manhã, a declaração do novo presidente da empresa afirmando que irá manter os preços domésticos alinhados com os preços internacionais foi suficiente para provocar uma disparada nos papéis da empresa. O preço da Petrobras PN subiu...

Os nerds também surfam. Na adolescência a minha paixão era o surf e lembro de fins de tarde marcantes na praia da Barra. Em tardes nubladas, sem vento, ficava na água até escurecer. Aos poucos a turma ia saindo, e apesar do cansaço, os momentos finais traziam boas ondas sem aquela disputa acirrada que marcava a luta para pegar uma...

No texto de ontem argumentei que a principal razão para este comportamento atípico visto no mercado americano está relacionado a redução no saldo na conta TGA ("Treasury General Account") que o Tesouro dos EUA mantém no FED. Tal saldo vem sendo reduzido de forma acelerada; estava em 1,65 trilhões de dólares em fevereiro e já está em 1,010 trilhões....

Abaixo, compartilho e comento os slides utilizados pelo estrategista Jesse Felder em uma de suas apresentações. Confira ao clicar abaixo:

O texto de hoje vai ser curto, pois quero enfatizar algo que já venho abordando por aqui e que creio ser a principal variável impulsionando o mercado americano. Refiro-me à redução no TGA ("treasury general account") que é o saldo que o Tesouro Nacional dos EUA mantém em conta corrente no FED.

Como podemos observar pelo gráfico acima, o período de "outperformance" das ações norte-americanas já dura mais de 10 anos. A casa de pesquisa Gavekal pensa que é chegada a hora da convergência. É chegada a hora de se desfazer de ativos norte-americanos em prol de uma alocação mais agressiva em ativos situados no "resto do mundo".

O gráfico acima ilustra o processo de reabertura da economia americana. A área verde ilustra uma economia 100% aberta, enquanto a vermelha uma economia 100% fechada (lockdown). Os EUA caminham bem em seu projeto de vacinação. O otimismo está nas alturas. O VIX está abaixo de 20%.

Foi-se o tempo em que os principais índices dos EUA eram capitaneados por um pequeno grupo de empresas de tecnologia. Neste momento, 93% das empresas que compõem o índice S&P 500 tem suas ações negociando a um preço que está acima da sua respectiva média móvel de 200 dias. Esse é o nível mais elevado desde 2015.

Nem todo ativo listado em bolsa segue o mesmo ciclo de vida. Dito isso, considere o ciclo descrito abaixo em que um ativo inicialmente enfrenta a desconfiança dos agentes ("Contrarian") e que, aos poucos, vai ganhando confiança, na medida em que tal ativo comece a gerar lucros sustentáveis ("Income Producing").

A semana passada se iniciou com o declínio da lira turca frente ao dólar americano. Essa semana se inicia com o declínio expressivo nas ações do banco japonês Nomura. A verdade inconveniente -- na opinião de Tom Holland, analista da Gavekal -- está no fato de que, mesmo com a abundante liquidez patrocinada pelos bancos centrais, começamos a...

A virada ocorrida nos mercados na tarde de ontem foi surpreendente e assustadora. Tudo parecia calmo, porém, a queda registrada em ETFs chineses (FXI, KWEB, KBA) era um prenúncio. Na tarde de ontem, o KWEB (com foco em empresas de tecnologia) caiu 8%.

No gráfico acima temos a exposição de cada setor contido no índice S&P 500 a receitas não-dolarizadas. Quanto maior a barra azul, mais vulnerável estão as receitas das empresas deste setor.