É inquestionável o sentimento de desânimo que parece ter tomado conta do mercado acionário brasileiro desde o ápice atingido em 2021. E olhe que, em termos nominais, o retorno do Ibovespa desde o início da pandemia (2020) foi positivo -- próximo a 22%, ou aproximadamente 4% ao ano. Tal retorno, ainda que positivo, foi baixíssimo quando comparado ao...

Nesta semana gravei um vídeo sobre este título (para ver, clique aqui). Os rendimentos de longo prazo dispararam de 11,5% para quase 13%. No entanto, há razões para acreditar que as coisas vão melhorar a partir de agora:

O gráfico acima ilustra a performance do S&P 500 em relação ao ETF ACWX -- fundo que reúne ações das principais empresas globais, excluindo as norte-americanas. Observe que este é um gráfico de "Trailing Return" ou "janelas de performance móveis" de 250 dias. Conforme podemos observar, de 2009 até hoje, o S&P 500 registrou uma "outperformance"...

Sabe-se que, dentre as diferenças de campanha entre Trump e Harris, a principal delas diz respeito a continuidade ou não do corte de impostos corporativos (de 34% para 21%) implementadas por Trump em 2017. Há quem diga que mais de 20% do aumento na lucratividade das empresas entre os anos de 2018 e 2023 vieram justamente deste corte de tributos. ...

Esta semana é importante em diversas frentes: divulgação de resultados corporativos, volta de operações de recompra de ações nos EUA, geopolítica, eleição, etc. Todavia, busco hoje te chamar atenção a dois tópicos que ocupam uma posição de destaque no trabalho de análise que faço diariamente:

Abaixo, seguem alguns gráficos publicados pelo serviço TheMarketEar.com que ilustram o que está em curso no mercado acionário chinês. Após o anúncio do tão aguardado estímulo, os mercados buscam se estabilizar em algum nível.

Os últimos dois anos foram sensacionais para o investidor focado em ações de empresas norte-americanas. Abaixo, temos um gráfico de "Trailing Real Returns" do S&P 500 desde 1960. Este gráfico nos mostra o retorno real do índice em janelas de 2 anos.

Ainda que o momento atual não seja, nem de perto, um associado a uma crise financeira clássica, os últimos eventos deixaram muitos investidores "machucados". Afinal, no último mês tivemos 3 eventos que historicamente foram catalisadores para fortes valorizações das ações brasileiras. Refiro-me aos seguintes eventos:

Venho argumentando que, por trás do "rally" visto no preço das ações chinesas, há, dentre muitos fatores, um associado à rivalidade entre a China e a Índia. Explorei este tema em maiores detalhes neste vídeo que você pode acessar clicando aqui.

A imagem acima faz uso da ironia. Enquanto, ao longo da história, houve a ocorrência de diversos eventos preocupantes, ganhou aquele que os ignorou. Será que o que aconteceu no passado se provará válido para o que está por vir. Será que a vida nos mercados será sempre "mais do mesmo"?

Não é uma novidade. Caso a quantidade de dinheiro que embasa nossas transações comerciais fosse fixa, teríamos um mundo completamente diferente do que observamos. O fato é que, mesmo o dólar americano, já foi "debased" (depreciado) em demasia desde a criação do FED, em 1913. Este mundo monetário baseado na fidúcia (confiança; sem lastro) chegou a...

Na semana passada -- mais precisamente na segunda-feira, dia 23/9 -- o veterano Charles Gave disse o seguinte em relação às ações chinesas:

Sou da época em que as ações da Telebras reinavam na Bovespa. No começo da minha carreira tive o privilégio de atuar no Banco Bozano Simonsen buscando oportunidades de arbitragem de preços entre as ações negociadas no Brasil e nos EUA. Curiosamente, naquela época (fim dos anos 90) pouco se discutia a respeito dos demonstrativos financeiros da...

Eles vieram. Nesta manhã, a autoridade monetária chinesa anunciou uma série de estímulos monetários na forma de redução nas taxas de juros e de percentual de depósito compulsório. As ações chinesas se valorizam, assim como as commodities.