Nas mãos de Putin e do PCC!
Apesar do alívio visto ontem nos índices norte-americanos, há quem diga que o movimento foi pontual, e não uma reversão de tendência. O argumento neste caso se apoia em dados técnicos associado ao fato do S&P500 permanecer abaixo de sua média móvel de 50 dias. Mas, deixando a parte técnica para os que realmente entendem disso, vamos analisar alguns temas importantes impactando os mercados internacionais.
1. Nas mãos de Putin!
Temos a Europa dependente do gás natural oriundo da empresa russa Gazprom! O preço do gás natural, assim como o preço do carvão, vem subindo de forma assustadora, apesar do recuo visto na quinta-feira. Há quem diga que Putin está "jogando duro" com o objetivo de pressionar os alemães para a liberação do gasoduto NORDSTREAM 2. O fato, aqui apoiado na história, é que esta dependência é problemática e perigosa.
2. O isolamento inglês!
Nesta crise energética que assombra o mundo, a situação do Reino Unido é uma das mais preocupantes. E para piorar, os franceses estão querendo cortar o fornecimento de energia para a região. Seria esse movimento francês um "troco" em relação a frustração do país diante da formação da aliança AUKUS -- aliança entre Austrália, Reino Unido e EUA -- em que a França se sentiu extremamente prejudicada. Seja o que for, a situação energética no Reino Unido é calamitosa. Cresce a possibilidade de uma recessão no Reino Unido durante o ano de 2022. Há quem diga que o Banco da Inglaterra será forçado a elevar a taxa de juros antes do FED.
3. A provável surpresa positiva!
Há quem diga que o que realmente importa no momento é a divulgação dos resultados das empresas americanas referente ao 3T21. Os analistas estão esperando um resultado consolidado para as empresas do S&P 500 de aproximadamente 49 dólares. O resultado do 2T21 foi de 52 dólares! É provável que os analistas estejam super conservadores, abrindo espaço para uma eventual surpresa positiva para os mercados.
4. High Yield Chinês
Os títulos especulativos chineses permanecem descontados refletindo incertezas no que diz respeito à solução dos problemas de crédito associados ao segmento de construção civil no país. Isso é, no momento, um dos maiores riscos de cauda presente nos mercados. É o mundo nas mãos do Partido Comunista Chinês!
Marink Martins