O número total de veículos elétricos já circulando ao redor do mundo (3,1 milhões) é superior ao total de veículos de combustão interna produzidos no Brasil em 2017 (2,2 milhões).
O que é bastante curioso aqui, de acordo com estudos da Goldman Sachs, é que devido a preocupações com o crescimento da venda de carros elétricos a curva do preço futuro do petróleo foi de "contango" para "backwardation"; isto é, os preços futuros estão abaixo do preço spot. O analista afirma que esse período tende a ser o período mais lucrativo para as "Big Oil" (as 7 grandes produtoras + estatais). De forma bem resumida, o custo de financiamentos de projetos na área de exploração começa a ficar mais elevado, tornando-se uma barreira para os pequenos produtores. Em paralelo, o segmento de shale gas/oil começa a enfrentar uma série de problemas logísticos.
Quanto a produção de carros elétricos, vale ressaltar que, disparado em primeiro lugar, temos a Noruega em primeiro lugar no ranking dos países com o maior percentual do total de vendas de veículos neste segmento: 39,2%. A Islândia vem em segundo lugar, com 11,7%, com a Suécia em terceiro, com 6,3% das vendas.
Em termos absolutos, a China lidera o ranking registrando vendas de 1,23 milhões de veículos elétricos em 2017, o que equivale a uma fatia de mercado de 2,2%. Já nos EUA, o total de venda deste tipo de veículo atingiu o patamar de 760 mil, ou 1,2% do total vendido no ano.