Conheça o Fugatto, aplicativo da Nvidia
E a maior empresa do momento lançou um produto que poderá aproximá-la de seu cliente final. Conheça o Fugatto!
Escrito por Mariana Ratão
Neste Julho a App Store completou 10 anos. Em 2008 não éramos "mobile"!
A App Store foi embrionada no conceito da iTunes Store, espaço virtual do iPod. O iPod - o produto mais arriscado da Apple - comercializado pela primeira vez em 2001, revolucionou a maneira como a música era utilizada por nós. Presos aos CDs e bibliotecas organizadas manualmente no computador, estávamos livres da imobilidade: a música poderia ser comprada em apenas um clique.
Ok, havia o walkman...e o discman... Mas perto do iPod - que suportava 1000 músicas em um aparelho - viraram peso morto.
Do mesmo modo a tecnologia disruptiva do iPhone transformou o segmento e destronou a Nokia no mercado de telefonia em 2008. O branding de Steve Jobs tornou o smartphone desejável e exclusivo. A App Store contava com funcionalidades móveis restritas aos usuários Apple, circunstância que mudou lentamente após o surgimento dos utilitários para sistemas operacionais Android.
No início da era dos apps se explorava ao máximo a possibilidade do uso do touchscreen. Mesmo que não aceitasse aplicações em Adobe Flash, a categoria "mais rentáveis" era dominada por... jogos! O "pinch" - zoom da tela com dois dedos - habilitava o iPhone a ser um videogame portátil.
Quem se lembra de migrar de rede social com o "Farmville", o jogo que atraiu milhões para o Facebook?
A exuberância dos primeiros apps deu lugar aos players de música - Pandora Radio, Shazam, AOL Radio, Lastfm; e redes sociais - MySpace, AIM, Loopt, Earthscape.
Mídias sociais que são desconhecidas hoje, BeejiveIM e MobileChat eram os mais rentáveis na categoria pagos. O Twitter e Facebook são os grandes sobreviventes dos primórdios da Apple Store; o Youtube, comprado pela Google em 2006, conseguiu permanecer no rol dos mais acessados.
Em um hardware diferente, os novos aplicativos eram adaptações do que possuíamos no computador. As empresas de software - principalmente a Google - aos poucos se adaptaram à ideia do que seriam serviços verdadeiramente "móveis". Muito do que usamos atualmente em nossos smartphones estão longe do que existe somente na tela do computador - Instagram, Snapchat, WhatsApp, Tinder. Os serviços de streaming Youtube e Spotify - se transformaram em redes sociais.
A App Store e seu maior concorrente, a Play Store, fazem da criação mobile um setor à parte no desenvolvimento web. Waze e Uber não fariam sentido nos anos 90, a era do computador pessoal. Estas tecnologias de vanguarda se criam ao redor da ideia de que o dispositivo se encontra sempre em movimento - o gadget smartwatch é a evolução do relógio de pulso integrado ao celular.
Retomando ao tempo em que o epicentro de nossas vidas não era o smartphone, as desenvolvedoras de software trazem ao mercado ferramentas para quem gosta... ou precisa... se desprender do hábito "scrolling".
As iniciativas Google Wellbeing e Apple's Screen Time - gerenciadores de tempo - chegarão aos consumidores neste ano, facilitando para o usuário o bloqueio de notificações indesejadas e controle do conteúdo visualizado. O Wellbeing consegue travar aplicativos, enquanto o Screen Time facilita a vida dos pais com um melhor controle parental no dispositivo.
Quem nunca viu os famosos "Disponível na App Store" e "Disponível na Play Store"? São onipresentes - mudaram nossa forma de pensar, como andamos, nos comunicamos, pedimos comida, usamos serviços bancários... e até como contamos histórias e amamos.
Em 2018, as orientais Samsung, Xiaomi e Huawei possuem juntas o dobro do market share mobile da Apple - mas nenhuma delas jamais estaria aqui sem Steve Jobs ter subido ao palco da Macworld naquele 9 de Janeiro de 2007.
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