A semana passada foi marcante. Nos EUA, o índice S&P 500 registrou uma amplitude superior a 4%! A semana se iniciou com um tombo expressivo, seguido de uma recuperação surpreendente liderada pelas 5 Big Techs. Tudo isso ocorrendo a despeito de quedas expressivas sendo registradas do outro lado do planeta, na segunda maior economia do mundo.

Após a assustadora queda da última segunda-feira, o índice S&P 500 voltou com tudo; voltou em um "V" de Guedes! O que impressiona é o fato deste "repique" ocorrer de uma forma mais restrita ("low market breadth"), ao invés de uma forma mais abrangente. Nos últimos dois meses, só se fala em "Big Tech" como se ainda estivéssemos em 2020....

Os mercados sacudiram nos últimos dois dias. O VIX -- medida de expectativa de oscilação para o índice S&P 500 -- saiu de aproximadamente 16% na sexta para 25% na segunda-feira e 20% na terça-feira. Contudo, o comportamento dos principais índices dos EUA ontem foi surpreendente. Por alguma razão, os outros índices globais se mostraram céticos...

Vale lembrar que na última sexta-feira -- feriado do dia 9 de julho na B3 -- as bolsas globais reverteram o que parecia ser um início de um ciclo de realização de lucros devido a interferência do BC chinês que decidiu cortar o compulsório dos bancos em 0,50%. ​Naquela ocasião, a grande preocupação do mercado parecia ser uma certa aversão...

Poucos acreditaram na tese de que um grupo de investidores, reunidos através do Reddit Wall Street Bets, conseguiriam transformar uma empresa fadada à estagnação. Eu certamente duvidei e continuo acreditando que o preço de ações que ficaram conhecidas como "meme stocks" irão eventualmente convergir aos preços pré-pandêmicos. Refiro-me aqui a ações...

Persisto com a tese de que a expansão de múltiplos de Preço/Lucro Projetados é insustentável e não condiz com o elevado nível de incerteza que paira sobre as economias globais.

Dá-se o nome de "hat-trick" ao evento em que um jogador marca três gols em uma partida. Na sexta-feira, os três principais índices bursáteis dos EUA -- S&P 500, DJIA, e Nasdaq -- fecharam nas máximas, registrando mais um recorde histórico.

O "Bureau of Economic Analysis" publicou ontem o importante relatório trimestral (com defasagem de um trimestre) conhecido como "NET INTERNATIONAL INVESTMENT POSITION". Neste relatório temos acesso ao volume de ativos de americanos investidos nos demais países assim como ao volume de recursos investidos por estrangeiros nos EUA. O gráfico abaixo é...

Cresci em uma época de juros mais elevados. No meu tempo (aqui um atestado que estou velho, mas mantendo a ironia), quando uma empresa listada anunciava que estava comprando uma outra, o mais comum era vermos o preço da ação da adquirente cair enquanto o preço da ação da empresa adquirida subia. Contudo, parece que o mundo mudou.
E...

Compartilho com vocês algumas observações feitas pelo analista Ben Carlson, da Ritholtz Wealth Management, que considero pertinentes para os dias de hoje:

A tradução desta expressão não pode ser feita de forma literal. A minha passagem pelos mercados faz com que eu a traduza da seguinte forma: não aposte contra um mercado sem liquidez!
Observe que evitei utilizar "never" (nunca) na tradução, pois não devemos ser radicais em se tratando de um mundo complexo como o mercado de ações. Optei também...

Nos últimos dois dias observamos uma forte reação dos mercados, com os índices de renda variável nos EUA voltando as máximas. Tal movimento pode ser creditado a busca por parte dos investidores a ações do setor de tecnologia. Nesta terça-feira, a Microsoft se juntou a Apple no seleto grupo das empresas com valor de mercado superior a 2 trilhões de...

Assim como "telegrafado" por aqui, o que observamos nos últimos três dias da semana passada foi um aumento da volatilidade associado ao vencimento de contratos derivativos e mudança comportamental das autoridades monetárias.

A tarde de quarta-feira foi agitada como previsto. Tivemos mudanças sutis na política monetária americana que tem muito a ver com o argumento que venho fazendo por aqui a respeito da redução do saldo da TGA. O próprio Powell mencionou a TGA ontem ao explicar a elevação na taxa do IOER ("interest on excess reserves" ou juros de remuneração das...

Você que acompanha o MyVOL já deve estar cansado de me ouvir falar da tal conta TGA ("Treasury General Account") -- a conta de custeio que o Tesouro dos EUA mantém no FED.